
Naquela época o medo reinava entre os colonos de origem alemã e italiana, espalhados em pequenas e médias chácaras ao longo da Estrada Velha para Guarapuava e nas regiões de Santo Alberto e São João.
Havia rumores de que os colonos estavam fazendo reuniões e que muitos de seus membros colaboravam com o nazismo.
É aí que entra em cena o escrivão de polícia, Aracy Albuquerque Neira, considerado por muitos como um dos responsáveis pelas perseguições e prisões ocorridas em Foz do Iguaçu.
Falar alemão naqueles dias era extremamente perigoso. Podia significar prisão, confinamento ou morte. Testemunhas desses acontecimentos acusaram o delegado Cláucio Guiss e o agrimensor da prefeitura Otto Kucinski, como responsáveis pelas informações chegadas a Curitiba de que “os alemães de Foz do Iguaçu estavam se armando e que durante as reuniões gritavam a famosa saudação nazista “Heil Hitler”.
Devido a esses boatos, muitos colonos foram presos e enviados para Guarapuava . Os documentos anexados informam os desterros e retorno de famílias pioneiras de Foz do Iguaçu, como, a família Nadai, Kapfenberger, Holler, e outras
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