Uma matéria com o título “Cataratas do Iguaçu arrendadas por 10 anos” rendeu ao pioneiro do jornalismo iguaçuense Almir Antônio Machado Nunes uma série de aborrecimentos, inclusive um Inquérito instaurado pela Polícia Federal e a “cassação” de seu cartão de fronteiriço, que era emitido pela Polícia Federal.
A ação policial desencadeada em setembro/outubro de 1971 teve origem numa queixa encaminhada ao órgão pelo administrador do Parque Nacional do Iguaçu, Coronel Jaime de Paiva Bello. No documento enviado à Polícia Federal, o coronel Jaime, acusa Almir Nunes de se valer do semanário “O Jornal de Foz” para jogar a população contra as autoridades e cita a matéria escrita pelo jornalista e que teve como fonte um discurso feito na Tribuna da Câmara Municipal, pelo vereador arenista Evandro Stelle Teixeira.
Na matéria parte do discurso de Teixeira foi transcrito e nele o vereador denunciou contrato em que o IBDF arrendou por dez anos a exploração da área de visitação das Cataratas para a Empresa de Hotéis e Turismo de Foz do Iguaçu. Segundo Teixeira, o contrato de arrendamento seria lesivo ao país devido as amplas concessões para exploração de serviços e pela cláusula que permitia sua renovação ad eternum.
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