A história de Santa
Terezinha de Itaipu confunde-se com a de muitas outras cidades da região Oeste
do Paraná, pela forma de colonização. Durante o ciclo da erva-mate e da
madeira, onde hoje se encontra a sede do Município de Santa Terezinha de
Itaipu, havia uma mata densa e compacta, rica em madeira de alto valor
comercial.
No início do século XX,
foram feitas algumas concessões para a exploração da erva-mate, a atual área do
município fazia parte destas concessões, as quais posteriormente voltaram a
incorporar-se ao Patrimônio da União.
Na década de 50, a Colonizadora
Criciúma adquiriu do governo do Paraná a preços irrisórios glebas de terra na
região, com a finalidade de colonização.
Iniciou-se então o êxodo
de famílias de Santa Catarina em busca de terras para o cultivo de suas lavouras.
Estas famílias almejavam transformar a região Oeste, ainda coberta pela mata
virgem, em cafezais, a exemplo da região Norte do estado. Segundo os corretores
da época, seria realizado um tipo de plantação e cultivo de café chamado
"sombreado", uma nova espécie que havia sido inventada para facilitar
nas transações de terra.
Em 1955 foi construída a
primeira casa de alvenaria, o primeiro posto de gasolina e a primeira igreja
católica da comunidade, batizada em homenagem à Santa Teresinha. Quatro anos
mais tarde, a Câmara Municipal de Foz do Iguaçu decretou a criação do Distrito
Administrativo de Santa Terezinha, com a delimitação da planta colonizadora. A
Lei nº. 230, da criação do distrito, foi publicada no Diário Oficial do Estado
do Paraná, de 19 de novembro de 1959..
Em 03 de maio de 1982 foi sancionado pelo
governador Ney Braga a Lei nº. 7.572, a qual criava o Município de Santa
Terezinha.
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